A creatina é um composto de aminoácidos presente nas fibras musculares e no cérebro.
A creatina é uma substância natural que pode ser encontrada na carne e no peixe, mas que pode também ser produzida pelo fígado, pâncreas e rins a partir dos aminoácidos arginina, glicina e metionina. Cerca de 98% da quantidade total de creatina que temos no nosso corpo está contida nos músculos com fibras do tipo II (fibras que geram grandes quantidades de força), possuindo grandes níveis de creatina e de utilização da mesma. Curiosamente, as fibras do tipo II parecem regenerar o FC a velocidades inferiores quando comparadas com as do tipo I (fibras com tendência esforços demorados ("endurance").
A Creatina é um aminoácido de ocorrência natural, produzido no nosso organismo, que se encontra essencialmente nos músculos. A maioria da Creatina que se encontra nos músculos é armazenada sob a forma de fosfocreatina (66%), enquanto a restante é armazenada como creatina livre (33%). O nosso organismo utiliza diariamente 1 a 2% do total da Creatina armazenada. A sua reposição é realizada a partir da alimentação ou a partir dos aminoácidos glicina, arginina e metionina. Muitos estudos demonstraram que uma suplementação com monohidrato de creatina, pode aumentar a creatina muscular, entre 10 a 40%, dependendo de vários factores, nomeadamente da forma física do atleta. Aumentando a disponibilidade da fosfocreatina no músculo, aumentamos a disponibilidade de energia durante os exercícios de grande intensidade, como o sprint e/ou séries de exercícios intensos.
A suplementação por ciclos curtos, parece funcionar melhor nos exercícios de resistência, tais como, levantamento de pesos e sprints consecutivos, enquanto que a suplementação durante ciclos mais longos, parece aumentar a qualidade do treino, conduzindo a ganhos, entre 5 a 15%, na performance geral e na força.
A Creatina monohidrato é absorvida intacta, através dos intestinos, passando para o sangue. Posteriormente, é absorvida pelos músculos ou é eliminada pela urina. Isto significa que a creatina não é degradada no estômago e a absorção intestinal não é um factor limitante para a retenção muscular. Cerca de 95% da creatina corporal está armazenada nos músculos, com concentrações mais elevadas nas fibras de contracção rápida. As reservas totais de creatina são de aproximadamente 120 g no homem adulto. A entrada da creatina a nível muscular está dependente do sódio, sendo mediada pela insulina, por isso é altamente recomendado que os atletas tomem creatina com uma bebida rica em hidratos de carbono ou com uma bebida com hidratos de carbono e proteína. Quando tomada com hidratos de carbono, as reservas de creatina podem aumentar em 60%.
A Creatina tem sido considerada fundamental para o metabolismo energético. Durante exercícios de elevada intensidade, o fosfato de creatina é clivado para fornecer energia para a ressíntese de ATP. A energia derivada da degradação de creatina fosfato permite que o ATP seja reciclado mais 12 vezes durante um esforço máximo.
A falta de Creatina também tem sido associada a patologias como, insuficiências cardíacas, isquemia, prevalência aumentada de arritmias ventriculares, entre outras. Existem também evidências de que a Creatina pode ter um papel importante na função cerebral, bem como no controle neuromuscular.
A Creatina promove a recuperação entre duas sessões de treino intenso. A suplementação com Creatina pode infuenciar a massa e a composição corporais de várias formas, no que diz respeito ao aumento da massa livre de gordura ou massa muscular.
Poucas pesquisas relatam os efeitos colaterais da suplementação com Cr, e entre as possíveis conseqüências estão o ganho de peso, a influência na produção de insulina, a inibição da síntese de Cr endógena, e danos em longo prazo na função renal (BENZI, 2001) e hepática, como por exemplo hepatite por intoxicação medicamentosa (BUCK, 2003, apud Dias et al.). Pouco se sabe sobre os efeitos da suplementação em longo prazo, o que torna desaconselhável a utilização desta substância por um longo período.
A Creatina não está necessariamente proibida, ela simplesmente não está licenciada. O que ocorre de fato, isto pode ser observado no site da ANVISA, é o seu não enquadramento nos compostos alimentares, funcionais, ou medicamentos indexados pela agência.
A creatina é uma substância natural que pode ser encontrada na carne e no peixe, mas que pode também ser produzida pelo fígado, pâncreas e rins a partir dos aminoácidos arginina, glicina e metionina. Cerca de 98% da quantidade total de creatina que temos no nosso corpo está contida nos músculos com fibras do tipo II (fibras que geram grandes quantidades de força), possuindo grandes níveis de creatina e de utilização da mesma. Curiosamente, as fibras do tipo II parecem regenerar o FC a velocidades inferiores quando comparadas com as do tipo I (fibras com tendência esforços demorados ("endurance").
A Creatina é um aminoácido de ocorrência natural, produzido no nosso organismo, que se encontra essencialmente nos músculos. A maioria da Creatina que se encontra nos músculos é armazenada sob a forma de fosfocreatina (66%), enquanto a restante é armazenada como creatina livre (33%). O nosso organismo utiliza diariamente 1 a 2% do total da Creatina armazenada. A sua reposição é realizada a partir da alimentação ou a partir dos aminoácidos glicina, arginina e metionina. Muitos estudos demonstraram que uma suplementação com monohidrato de creatina, pode aumentar a creatina muscular, entre 10 a 40%, dependendo de vários factores, nomeadamente da forma física do atleta. Aumentando a disponibilidade da fosfocreatina no músculo, aumentamos a disponibilidade de energia durante os exercícios de grande intensidade, como o sprint e/ou séries de exercícios intensos.
A suplementação por ciclos curtos, parece funcionar melhor nos exercícios de resistência, tais como, levantamento de pesos e sprints consecutivos, enquanto que a suplementação durante ciclos mais longos, parece aumentar a qualidade do treino, conduzindo a ganhos, entre 5 a 15%, na performance geral e na força.
A Creatina monohidrato é absorvida intacta, através dos intestinos, passando para o sangue. Posteriormente, é absorvida pelos músculos ou é eliminada pela urina. Isto significa que a creatina não é degradada no estômago e a absorção intestinal não é um factor limitante para a retenção muscular. Cerca de 95% da creatina corporal está armazenada nos músculos, com concentrações mais elevadas nas fibras de contracção rápida. As reservas totais de creatina são de aproximadamente 120 g no homem adulto. A entrada da creatina a nível muscular está dependente do sódio, sendo mediada pela insulina, por isso é altamente recomendado que os atletas tomem creatina com uma bebida rica em hidratos de carbono ou com uma bebida com hidratos de carbono e proteína. Quando tomada com hidratos de carbono, as reservas de creatina podem aumentar em 60%.
A Creatina tem sido considerada fundamental para o metabolismo energético. Durante exercícios de elevada intensidade, o fosfato de creatina é clivado para fornecer energia para a ressíntese de ATP. A energia derivada da degradação de creatina fosfato permite que o ATP seja reciclado mais 12 vezes durante um esforço máximo.
A falta de Creatina também tem sido associada a patologias como, insuficiências cardíacas, isquemia, prevalência aumentada de arritmias ventriculares, entre outras. Existem também evidências de que a Creatina pode ter um papel importante na função cerebral, bem como no controle neuromuscular.
A Creatina promove a recuperação entre duas sessões de treino intenso. A suplementação com Creatina pode infuenciar a massa e a composição corporais de várias formas, no que diz respeito ao aumento da massa livre de gordura ou massa muscular.
Poucas pesquisas relatam os efeitos colaterais da suplementação com Cr, e entre as possíveis conseqüências estão o ganho de peso, a influência na produção de insulina, a inibição da síntese de Cr endógena, e danos em longo prazo na função renal (BENZI, 2001) e hepática, como por exemplo hepatite por intoxicação medicamentosa (BUCK, 2003, apud Dias et al.). Pouco se sabe sobre os efeitos da suplementação em longo prazo, o que torna desaconselhável a utilização desta substância por um longo período.
A Creatina não está necessariamente proibida, ela simplesmente não está licenciada. O que ocorre de fato, isto pode ser observado no site da ANVISA, é o seu não enquadramento nos compostos alimentares, funcionais, ou medicamentos indexados pela agência.